domingo, 27 de fevereiro de 2011

Prisão do hacker mais famoso do mundo não calará a internet

julian_assangeJulian Assange deverá, mesmo, ser extraditado para a Suécia, onde responde por crime de sedução de menor.

Pelo que o dono do Wikileaks está dizendo, não é do crime na Suécia que ele tem medo, mas de ser extraditado para os Estados Unidos, onde, segundo ele, poderia ser executado por atividades anti-americanas.

Eu achei um exagero, ele achar que poderia ser extraditado para os Estados Unidos, mais exagero ainda, dizer que seria executado naquele país.

Vamos por partes:

O Wikileaks se tornou um dos sites mais importantes do mundo, nos últimos meses. É o site mais importante, em matéria de denúncias, e ajudou a desestruturar os ditadores e criminosos políticos do mundo inteiro.

Até mesmo executivos de bancos da Suiça se renderam à reputação do Wikileaks, confiando-lhe documentos sigilosos de transações financeiras suspeitas.

A prisão de Julian Assange não deverá calar o site Wikileaks, site que já se tornou o porta-voz número um, daqueles que lutam por mudanças, ou esperam por informações que não sejam manipuladas pelas mídias de massa.

Tornando-se uma grande empresa, com uma pessoa que sabe como lidar com a imprensa e com a política internacional – além de internet, é claro – o Wikileaks está pronto para seguir, mesmo sem o seu dono diretamente ligado ao comando do site.

Não. Os americanos não poderiam matar Julian Assange, pelo menos não agora que ele já expôs essa possibilidade em público.

Além disso, a Suécia não é como o Brasil, ou países subdesenvolvidos de terceiro mundo, onde a justiça não passa de utopia. Na Suécia, a justiça é uma coisa séria, e é por isso que ele está sendo solicitado, junto às autoridades inglesas, para pagar por um crime que seria curriqueiro, em países mal estruturados.

A Suécia sabe muito bem da importância de seu prisioneiro ilustre, assim como os Estados Unidos sabem que não vão parar o site Wikileaks, matando o seu dono.

Antes do Wikileaks, todo o jornalismo da internet era ameaçado pelos políticos do mundo inteiro, mas agora não há mais como. Barrar essas informações, seria descer ao nível de países imperialistas, como a China, Irã ou Coréia do Norte.

Hoje, as pessoas já se comunicam mais pelo mundo virtual, do que pelos meios tradicionais, barrar a internet seria como costurar seus lábios, proibí-los de falar.

Ao contrário do que diz a burguesia, não é preciso ser estudado, para se criar um blog ou expôr sua opinião, mas é preciso ter noções de justiça.

By Jânio

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Google quer saber para onde você olha

Uma pesquisa muito interessantes feita pela Google, mostra para onde os leitores olham ao pesquisarem no Google.

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Quando o usuário faz uma busca, a decisão de que resultado escolher é tomada em segundos. Para tentar descobrir o que desperta a atenção do internauta, o Google está estudando o movimento dos olhos.
O grupo de Pesquisa com Experiência do Usuário da empresa chegou à conclusão de que as pessoas avaliam a página com os resultados de busca tão rápido que a maior parte das decisões é incosciente.
Para tentar entender melhor o que determina as escolhas, a equipe está usando equipamentos que mapeiam os movimentos dos olhos em testes de laboratório.
“Claro que o mapeamento de olhos não nos diz o que eles estão pensando, mas nos dá uma boa ideia sobre que parte da página eles estão pensando”, explicam Anne Aula e Kerry Rodden, pesquisadoras do Google.
Os testes mostram que as pessoas tendem a olhar para os resultados em uma determinada ordem – do primeiro para baixo, até que encontrem um resultado útil e cliquem. O padrão de visualização mostra que as pessoas em geral não vão além dos dois primeiros resultados.
Uma das conclusões dos pesquisadores é que ícones de imagem e vídeo podem ajudar o usuário a encontrar os resultados buscados sem atrapalhar o padrão de visualização.
Os estudos de mapeamento dos olhos não são úteis apenas para buscas. O time também aplica os testes para descobrir como melhorar outros produtos, como Google News e Image Search.

Governo Federal pretende derrubar preço da internet no atacado

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Ideia é que a Anatel desenvolva formas para impedir que concessionárias cobrem preços abusivos para instalar sua infraestrutura em locais onde têm pouco interesse comercial.

Ano passado o governo federal lançou o Plano Nacional de Banda Larga, PNBL, visando democratizar o acesso à internet no Brasil. Para que o plano seja posto em prática, porém, é preciso que as operadoras abracem a ideia e reduzam preços cobrados tanto pela internet para o varejo (a que você tem em casa) quanto no atacado.
Dados indicam que, atualmente, 74% do território nacional tem internet fornecida por empresas de pequeno e médio porte (o atacado), que alugam a infraestrutura das grandes teles e, desta forma, colaboram para que brasileiros de localidades distantes dos grandes centros urbanos tenham acesso à rede mundial de computadores.
O problema é que para um link de 1 Mbps, as pequenas e médias empresas pagam o valor de R$ 688. Ou seja, redistribuir isto aos consumidores torna o serviço ainda mais caro – além de ser uma velocidade relativamente baixa para ser dividida entre vários usuários finais, o que tornaria mais barata a contratação do serviço.
Ano passado, a Casa Civil determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fixasse o preço máximo deste aluguel em R$ 250. As concessionárias, porém, não estão de acordo com o valor e afirmam que o Governo não leva em conta os altos custos de manutenção destas linhas de transmissão.
A tréplica veio pela parte de Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, que solicitou às concessionárias a abertura da planilha de custos. Assim será possível avaliar o quanto se gasta, realmente, com tal manutenção. A única operadora que disponibiliza estes dados é a Oi, pois tal prática faz parte dos acordos feitos com o Conselho Administrativo de Defesa Econômia (Cade) quando da aprovação da compra da Brasil Telecom.
A outra “carta na manga” do Governo Federal é o uso da Telebrás como operadora de internet, o que proporcionaria conexões de qualidade em todo o país e por um preço bem mais acessível e justo para o consumidor final.

Google pagará US$ 20 mil para hacker que invadir o Chrome

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Além do prêmio em dinheiro, a empresa dará um notebook para quem conseguir hackear seu navegador.

A Google lançou um desafio e tanto para os hackers de todo o mundo. A gigante de Mountain View anunciou que pagará US$ 20 mil e dará um notebook (modelo CR-48 com o Chrome OS instalado) para quem conseguir invadir o código do Google Chrome.
O desafio faz parte da promoção do Pwn2Own, evento que reúne hackers e desenvolvedores todos os anos para testar a segurança de aplicativos e sistema online. Os competidores deverão utilizar as vulnerabilidade do código do browser para se desvencilhar da “caixa de areia” – técnica de segurança que cria um ambiente virtual para executar alterações de logs e configurações, permitindo aos sistemas de defesa do SO identificar ameaças sem danificar seus componentes. Para mais informações sobre esse mecanismo de proteção acesse o artigo que é SandboxO?”.
O concurso é organizado pela Zero Day Initiative e oferece, em sua totalidade, US$ 150 mil aos aventureiros digitais que obtiverem sucesso nos hacks. Além de desafios para navegadores (como Mozilla Firefox, Safari e Internet Explorer), a conferência promove disputas na telefonia móvel, tendo como base o iOS, Windows Phone 7, BlackBerry OS e Android.